Reabertura do comércio. E agora, como vender no pós-isolamento?
Quase 90 dias depois, o comércio de Fortaleza está reabrindo as suas portas e, aos poucos, tentando voltar ao ritmo já conhecido de consumidores e lojistas. Porém, a reabertura do comércio vai além de apenas abrir as portas das lojas.
Desde o ano passado, o mundo vem acompanhando o surto de uma doença desconhecida que se transformou em uma das maiores pandemias do mundo moderno, pegando de surpresa profissionais da saúde, empresários e a população como um todo.
Aqui em Fortaleza, para conter a disseminação, foi preciso fechar as portas e esperar o pior passar. Hoje, a pandemia já dá sinais de enfraquecimento e os avanços em relação a uma cura seguem a todo vapor aqui, no Brasil e no mundo.
Agora, e como ficam as vendas com as lojas reabrindo? Como fazer o consumidor comprar, sem colocar em risco a saúde de colaboradores e clientes?
E como recuperar o tempo perdido e dar continuidade ao ano pra sair com saldo positivo?
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Não são perguntas fáceis de responder, mas, com paciência e perseverança, aliadas a estratégias sólidas e a um bom planejamento, o resultado pode ser ótimo.
Novas tendências de consumo
Não podemos negar, o consumidor que passou pelo isolamento social e a quarentena não é mais o consumidor de antes.
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Com todos esses acontecimentos, foi preciso voltar para a mesa de estudo e entender quem é essa nova pessoa que está consumindo (ou vai consumir) quando tudo isso passar.
O fato é que ninguém ainda consegue afirmar com segurança o que é esse “novo normal”. Mas é possível apontar tendências de comportamento.
Nos últimos anos, o tema que sempre permeava os estudos dos profissionais era a revolução digital.
Esses estudos diziam que, cada vez mais, as pessoas estariam conectadas e tecnologias como internet das coisas, realidade aumentada e inteligência artificial seriam os protagonistas de uma realidade futura, mas próxima.
A pandemia acelerou um pouco as coisas. Tudo bem, não exatamente temos a dominância da inteligência artificial ou vemos a realidade aumentada em todos os cantos da cidade, mas coisas mais simples ganharam públicos que antes não pensavam em se apropriar do digital.
São pessoas que não tinham redes sociais, não consumiam produtos on-line, não pediam comidas por aplicativos e até quem não tinha email.
A prova disso foi um estudo do Google que apontando que aumentou a busca da palavra-chave “como fazer um e-mail”.
Com isso, podemos dizer que os públicos estão se equivalendo e mais próximos do que nunca, diferentemente do ano passado, quando o abismo entre gerações era muito maior.
Hoje vemos pessoas com mais de 65 anos se apropriando dos recursos digitais que estão à disposição e consumindo, com conforto e sem medo, por aplicativos.
Replaneje o seu ano
O ano de 2020 não está sendo um ano muito receptivo para os negócios. A economia no mundo inteiro apresentou um recuo significativo.
Os governantes, além da preocupação sanitária, entraram em uma corrida para saber qual país sai na frente e se recupera primeiro.
Com o Brasil, não está sendo diferente. Devido a sua dimensão continental, o país tem diferenças enormes e não pode ser tratado todo como um só.
A reabertura do comércio aqui, em Fortaleza, é diferente de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo. Embora o Ceará tenha sido um dos estados mais afetados pelo coronavírus, as particularidades em sua economia exigem um outro tipo de plano.
Desde a metade de junho, o comércio está, ainda a passos lentos, abrindo novamente suas portas e tentando reconquistar os clientes.
E esse talvez seja o maior desafio do lojista.
Continuar como se nada tivesse acontecido não é uma opção e é preciso redescobrir o seu cliente e como ele está reagindo a tudo isso.
Não são apenas preços baixos, promoções e descontos que atraem os consumidores no pós-pandemia, mas sim uma segurança.
Os shopping centers, as lojas do centro e as lojas dos bairros estão todos se preparando para receber esse novo consumidor.
Além dos protocolos liberados pelo governo, as boas práticas precisam ser aplicadas para manter clientes seguros enquanto compram.
Reveja processos de atendimento, redescubra o seu cliente e procure entender a sua jornada. Se houve um aumento na presença digital deles, talvez seja uma boa hora de começar uma campanha on-line ou até mesmo criar contas nas redes sociais.
Tente coisas novas
O mundo mudou, assim como o consumidor. Por que não mudar também? Claro, não é preciso uma revolução na sua empresa, mas entender a demanda por novos modelos de vendas, gestão e crescimento pode ajudar o seu comércio a se manter relevante.
A prova disso é a grande procura, durante a pandemia, por startups que demonstraram uma relevância para o consumidor durante esse momento difícil.
O estudo, realizado pelo Google, diz que a soma de dois fatores, como tendências em destaque e a relevância das empresas, fez com que elas tivessem uma percepção positiva do público.
Embora não tenham uma relação direta com muitas outras empresas, aplicativos de entrega, como ifood, Rappi e outros aplicativos semelhantes, desempenham um papel bastante importante: o de educar.
Dessa forma, fica mais fácil para a sua loja criar uma estratégia de entregas, de pagamentos on-line ou de compra pelas redes sociais, quando o público já passou pela fase de educação.
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Outro estudo, desta vez da Accenture, apontou que os hábitos cultivados durante a pandemia tendem a continuar e empresas que mostraram um lado humanizado e cultivaram uma boa imagem perante os seus clientes podem ter uma recuperação mais rápida.
Portanto, veja como o seu cliente se comporta, em qual rede social ele está mais presente, se ele gosta de receber mais e-mails ou SMS ou procura uma marca que esteja alinhada com seus valores e o que ele acredita.
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Pense coletivo
Toda a crise causada pelo coronavírus resultou em um pensamento mais coletivo e menos individualista. Essa tendência já era observada há algum tempo através da economia colaborativa.
Muitas empresas têm seu quadro de funcionários reduzido ou não conseguem ter relevância por não ter acesso a crédito de forma fácil e justa.
Por isso escolher os parceiros é importante. Ter uma entidade como a CDL de Fortaleza defendendo os seus interesses e provendo benefícios diversos pode ser a saída de que o seu negócio precisa para reativar as vendas e poder crescer sem preocupação.
Para se ter uma ideia, a CDL de Fortaleza fechou parcerias com grandes empresas para ajudar os comércios de Fortaleza nesse momento desafiador, como:
- Radar 19 – Software de monitoramento de shoppings. O programa faz o controle da capacidade permitida, distanciamento e o uso de máscaras;
- Marketplace – e-commerce da CDL que envolve todos os produtos;
- Agenda Aqui – Ferramenta para agendamento de serviços em apenas alguns cliques.
Seja qual for a sua dificuldade ou o tamanho da sua empresa, a CDL de Fortaleza tem uma solução que pode ajudar.
Se isso faz sentido para você, empresário, clique na imagem abaixo, preencha o formulário e fale com de nossos consultores especializados, sem compromisso.