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Sine/IDT projeta 6,6 mil vagas de emprego em agosto no CE

Alta estação do turismo europeu deve ganhar destaque, sendo a principal cadeia dentro do setor de serviços.

Com o ritmo mais aquecido do segundo semestre, a expectativa é que mais oportunidades de emprego surjam nos próximos meses.

O Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) prevê prospectar 6.603 vagas somente em agosto, principalmente para o setor de serviços.

Dessas, 64% devem se concentrar na Capital e região metropolitana, com ênfase para postos de trabalho no segmento de turismo.

De acordo com o vice-presidente do IDT, Antenor Tenório, com a alta estação do turismo europeu, essa é a principal cadeia dentro do setor de serviços e vai abranger um número maior de vagas, entre as quais garçons, auxiliares e segurança.

“Como estamos em um estado onde o turismo é muito importante para a geração de emprego, ele se destaca nessas oportunidades”, avalia.

A indústria também deve ofertar novas oportunidades, na avaliação de Antenor, com o incremento da produção para atender a demanda do comércio no fim do ano.

“O que não podemos deixar de destacar é que, na realidade, os empresários estão precavidos. Há um receio por conta dessa instabilidade econômica e acaba não contratando tanto como em anos anteriores”, pondera o vice-presidente.

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Funções

Entre os principais cargos oferecidos, Antenor lista os de alimentador de linha de produção, vendedor de comércio, assistente administrativo, montador de calçados, faxineiro, costureira, servente de obras, auxiliar de escritório, garçom, recepcionista, operador de telemarketing e operador de caixa.

Serviços em destaque

De acordo com o mais recente levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em junho o setor de serviços foi responsável pela maior geração de postos de trabalho formais no Estado, com a criação de 1.039 vagas.

Em segundo lugar no ranking, a construção civil gerou 545 vagas no mês, seguida pela agropecuária, com 156 novos empregos.

Período mais favorável

Segundo Moraes Neto, presidente do Sindicato de Restaurantes, Bares, Barracas de Praia, Buffet’s e Similares do Estado do Ceará (Sindirest), a tendência é que o segmento continue gerando mais postos de trabalho durante o segundo semestre do ano.

“É tradicionalmente um período mais aquecido. Apesar de a grande data ser no fim do ano, quanto mais se aproxima dessa época, mais vagas surgem”.

O empresário do setor de lazer aponta ainda que as novas oportunidades devem surgir em todas as modalidades de contratação, sejam o tradicional, temporário ou intermitente.

“Alguns empresários ainda tinham dúvidas dessa modalidade mais recente, mas isso já começa a ficar mais claro. Com a chegada da época das confraternizações, festas, vai haver um incremento maior ainda”, aposta Moraes.

Construção

Já o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro, avalia que os empregos gerados em junho no setor são um reflexo das novas contratações para empreendimentos do programa Minha Casa, Minha Vida.

“Foram contratadas em torno de 5 mil unidades habitacionais e esse movimento gira em torno disso, se contrapondo às demissões que estão ocorrendo no mercado imobiliário”, explica.

No segundo semestre, entretanto, Montenegro avalia que o número de demissões e de contratações no setor deverão ser equilibradas, gerando um saldo pequeno ou nulo de geração de empregos.

“Se nós conseguirmos vender o estoque de imóveis que temos até o fim do ano, acredito que no começo do próximo ano o ritmo de contratação de mão de obra cresça mais”, pondera o presidente.

Capacitação

Antenor Tenório aponta que o atual cenário econômico acaba influenciando o nível dos critérios de exigência das empresas para a contratação, que ficam mais elevados.

“Por esse motivo, o trabalhador tem que se preparar muito bem, não deixar de investir em sua formação e não desistir de buscar recolocação, procurar os serviços que a rede pode oferecer”, incentiva o vice-presidente do IDT.

Mostrando-se preocupado com o desalento de parcela da população que deixou de buscar se recolocar no mercado de trabalho, principalmente jovens, o especialista lembra que, no primeiro semestre de 2018, a entidade preencheu 80% dos postos de trabalho em aberto que captou.

“Conseguimos 29.256 vagas no primeiro semestre e preenchemos 23.647, 20% a mais que no primeiro semestre do ano passado”, ressalta.

Fonte: Diário do Nordeste

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