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O e-commerce no Brasil vive um crescimento acelerado, num cenário de muitas oportunidades e desafios.

A tendência é que a alta se mantenha e a demanda aumente cada vez mais.

Em 2021, o faturamento do e-commerce teve uma alta de 48,41% em comparação com 2020.

Considerando o mesmo período, as vendas cresceram 35,36%, de acordo com dados do índice MCC-ENET.

A pesquisa é desenvolvida pela Neotrust/Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

De acordo com essa mesma pesquisa, de outubro a dezembro de 2021, 18,5% dos internautas brasileiros realizaram pelo menos uma compra on-line.

Vendas on-line no varejo

Na comparação entre dezembro de 2021 e 2020, as vendas on-line cresceram 15,15%.

Considerando os dados, a região Nordeste vendeu 23,69% a mais, enquanto a métrica de faturamento aumentou 20,03%.

No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 12%.

Vale destacar que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 14 de janeiro.

Categorias mais procuradas no e-commerce em 2021

  • Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43,4%).
  • Móveis e eletrodomésticos (28%).
  • Tecidos, vestuário e calçados (10,2%).
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,9%).
  • Outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,6%).
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,8%).
  • Livros, jornais, revistas e papelaria (2,1%).

Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, pelo menos 70% dos brasileiros pretendem continuar comprando em e-commerce depois da pandemia.

Famílias das classes C e D começaram a fazer compras pela internet durante a pandemia e 81% querem seguir comprando on-line.

Ou seja, não há outro caminho para o varejo a não ser investir pesado nas estratégias de vendas on-line.

Tendências para 2022

  • Phygital: fusão entre a experiência on-line e a presencial.
  • Estratégia omnichannel: integrando os diferentes meios de comunicação.
  • Formas de pagamento mais ágeis.

Estima-se que o e-commerce já representa cerca de 13% do total de vendas de todo o varejo do Brasil no período pós-pandemia.

Se por um lado aumentam as oportunidades, por outro cresce também a concorrência.

De 2020 para 2021, o número de e-commerces ativos no Brasil aumentou 22,05%, chegando a 1,59 milhão de estabelecimentos.

É preciso, então, se destacar na qualidade da experiência oferecida aos consumidores.

 

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