Varejo aumenta vendas no mês de julho
De acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), as vendas no varejo no último mês de julho cresceram 7,2%, em comparação com o mesmo mês de 2020.
O macrossetor de serviços, como bares, restaurantes, turismo e transporte, sofreu aceleração. Já os bens duráveis, semiduráveis e não duráveis desaceleraram.
A região Nordeste registrou alta de 9,3%, seguida do Centro-Oeste (+8,2%), do Sul (+7,2%), do Sudeste (+6,5%) e do Norte (+4,1%), segundo o ICVA.
Dados do Mastercard SpendingPulse apresentam que o setor varejista fechou o primeiro semestre de 2021 com crescimento de vendas, no Brasil.
Os dados medem as transações nas lojas físicas e on-line em todas as formas de pagamento. Segundo eles, as vendas do varejo no país aumentaram 25,5%.
Em comparação com o mesmo período de 2020, os setores de roupas (+59%), artigos pessoais (+40%) e móveis e eletrônicos (+36%) tiveram os crescimentos mais significativos.
Estratégias de venda
As empresas estão reforçando seu serviço omnichannel aos consumidores, permitindo mais flexibilidade, desde entregas rápidas até a busca de produtos na loja.
As lojas físicas podem ser supercompetitivas contra as gigantes mundiais do e-commerce.
De acordo com o E-commerce Brasil, a pandemia também teve forte impacto sobre os varejistas menos preparados.
Empresas com estratégias digitais fracas acabaram entrando em recuperação judicial, e analistas acreditam que a chance de saída da recuperação é baixa.
Duas grandes tendências para o varejo são a inversão do papel da loja física, que perdurará no pós-pandemia, e os novos hábitos do consumidor.
Foco na inovação
Gigantes do varejo demonstram a necessidade de mostrar inovação no mercado, como forma de se manter mais relevantes para seus consumidores.
Isso vai desde a adoção rápida de novas tecnologias até a forma como se posicionam no mercado.
Pequenos e médios empresários podem sentir que inovação é só para os grandes. O problema é que não inovar não é uma opção viável em um mercado tão competitivo.
É importante lembrar que nem sempre inovar significa mudar radicalmente algo ou investir rios de dinheiro.
Os varejistas podem e devem aprender com as iniciativas que fazem sucesso, contanto que elas façam sentido para as empresas.
A inovação no varejo regional, por exemplo, pode incluir a criação de marketplaces, parcerias ou mesmo investimento em startups.
Toda inovação demanda esforço, e é melhor agir por conta própria do que ser forçado a reagir para se manter no mercado.