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Atividade do varejo fecha 2018 com crescimento de 2,8%

É a maior alta registrada para o mês de dezembro desde 2014, no acumulado de 12 meses. Lançado este mês pela CNDL e pelo SPC Brasil, o Indicador de Atividade do Varejo confirma a tendência de retomada do setor varejista.

Após um período de forte recessão no país, a atividade econômica segue em ritmo de recuperação. E no comércio varejista não tem sido diferente.

É o que revela o Indicador de Atividade do Varejo, lançado este mês pela Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

A sondagem aponta um crescimento de 2,8% nas consultas para vendas a prazo em 2018, na comparação com 2017. É a maior alta para o mês de dezembro desde 2014, quando houve um aumento de 2,2%.

O Indicador de Atividade do Comércio é construído a partir das consultas de CPFs e é um termômetro da intenção de compras a prazo por parte do consumidor, abrangendo os segmentos de supermercados, lojas de roupas, calçados e acessórios, móveis e eletrodomésticos.

O índice confirma a tendência de retomada do varejo, que segundo dados do IBGE relativos ao terceiro trimestre de 2018 mostram um avanço de 3,3% no PIB do comércio no acumulado de quatro semestres.

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Muito embora o volume de vendas do varejo não tenha alcançado os patamares anteriores à crise, os números começam a distanciar-se daqueles observados nos piores momentos.

“A melhora dos níveis de confiança e o clima de otimismo para uma retomada mais forte da economia ajudaram a impulsionar a atividade varejista. Mesmo considerando apenas uma parcela das vendas, aquelas feitas a prazo, o Indicador sugere avanço das vendas do varejo ao longo do último ano”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Metodologia

O Indicador de Atividade do Comércio é construído a partir das consultas de CPFs feitas nas bases de dados que o SPC Brasil tem acesso.

As consultas de CPF indicam a intenção de compra a prazo por parte do consumidor e podem resultar, ou não, na efetivação da venda.

Para a construção do Indicador, considera-se apenas as consultas feitas pelo setor de Comércio. Os dados podem ser abertos por Comércio varejista e atacadista a de bens não duráveis e semiduráveis.

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