A partir de hoje (02/01), um novo ciclo inicia-se na CDL de Fortaleza. Eleito por aclamação, Assis Cavalcante ficará a frente da entidade na gestão 2018/2020.
O empresário, natural de Maranguape, é graduado em Direito e pós-graduado em Gerência Empresarial pela Universidade de Fortaleza (Unifor). Dono das Óticas Visão, rede de 23 lojas, 12 delas no Centro, possui mais de 40 anos de experiência no varejo.
Dedicado ao movimento lojista, é diretor da CDL de Fortaleza desde 2003 e há cinco anos assumiu a coordenação do Ceará Natal de Luz.
Por toda sua contribuição ao comércio cearense, foi eleito Lojista do Ano em 2013. Atualmente, compõe a diretoria da Federação das CDLs do Ceará (FCDL-CE) e é vice-presidente eleito da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Ao seu lado, para desenvolver ainda mais o varejo de Fortaleza, Honório Pinheiro, diretor-presidente do Pinheiro Supermercado, foi eleito como 1ª vice-presidente. E Jamila Araújo, da Casa dos Relojoeiros, como 2ª vice-presidente.
Dentre os desafios da nova diretoria, está o de impulsionar o fortalecimento do comércio no processo de retomada da economia. Confira a entrevista a seguir com o novo presidente da CDL de Fortaleza!
1 – Historicamente, cada presidente da CDL de Fortaleza deixa, em sua gestão, uma marca. Como o senhor espera marcar sua trajetória?
Espero, sinceramente, oferecer uma atenção especial para as lojas de rua, revitalizando-as, além de modernizar o atendimento no varejo.
2 – De maneira geral, as grandes capitais brasileiras têm se mostrado preocupadas com a revitalização de seus bairros centrais, geralmente vinculados ao comércio. Como o senhor projeta a operacionalização da sua gestão para o Centro de Fortaleza?
O esforço da nossa diretoria em relação ao Centro remete necessariamente à implementação de programas, por meio de parcerias com o município, para a realização de atividades culturais e artísticas; o objetivo: atrair pessoas para este recanto rico e histórico da cidade. A estrutura também é importante. Por isso, vamos buscar junto ao poder público municipal recursos para a reforma dos calçadões, além de promover o ordenamento dos ambulantes. Tudo isso, em conjunto, tornará o Centro um lugar mais prazeroso para o passeio e para as compras, atraindo os fortalezenses e tornando-o um espaço mais apropriado para os turistas; nesse sentido, ganhará a dimensão que é lhe devida.
3 – Como o senhor observa a conexão da Faculdade CDL – em termos de importância – com o comércio de Fortaleza e com a própria entidade?
A CDL tem sua atuação voltada para o comércio de Fortaleza. É só olhar a programação implementada pela instituição, entre as quais o Ceará Natal de Luz e o Cenários do Varejo. A Faculdade é um importante meio de ampliar o conhecimento, ofertando ao mercado alunos com excelente formação, conectados com as necessidades do comércio e com a expertise dos lojistas da capital.
4 – Como analisa a relação da CDL com o poder público, tanto o municipal como o estadual?
Andamos juntos, o poder publico e a CDL. Temos muitos programas de interesses mútuos implementados. Trata-se de uma relação proveitosa para a sociedade, calcada no respeito e na honestidade, objetivando o bem comum do varejo e da sociedade.
5 – Alguns projetos já estão consolidados no calendário da CDL de Fortaleza. O Cenários do Varejo e a Fortaleza Liquida são alguns exemplos. Quais projetos o senhor pretende implantar na sua gestão?
Os projetos já consolidados terão nosso completo apoio. Neste momento, estamos estudando a viabilidade de inserção de novas ideias e ações, mediante a apresentação de novos programas e campanhas que, com toda certeza, trarão grandes resultados.
6 – Uma economia fortalecida é também um dos fatores de justiça social. Assim, gostaria que o senhor comentasse sobre a relação que há entre um comércio representativo, sólido e o progresso de uma sociedade.
Não é possível falar de justiça social em uma sociedade que não tenha renda, precarizada pela inexistência de postos de trabalho, de ocupação, de renda, de emprego. Os setores de varejo e serviços são os que mais geram emprego e renda, são mercados pujantes, absorvedores de grandes demandas de mão de obra, tanto qualificada quanto por ser qualificada. Se os setores estão bem, solidificados, a tendência é que toda a economia e a sociedade também estejam bem.
7- Quais as suas expectativas, no que diz respeito ao cenário econômico nacional para os próximos anos?
O Brasil, aos poucos, voltará a ter uma curva ascendente. A queda das taxas de juros e da inflação, além da desvinculação da política à economia, faz com que a sociedade deixe de temer o desemprego. Os empresários estão se esforçando para manter empregos; as vendas do varejo começaram a indicar crescimento. Por essas razões, temos boas expectativas para o início de 2018, situação bastante diferente do começo deste ano, quando não era possível vislumbrar saída rápida para a crise. O cenário é diferente e se desenha de forma positiva para o varejo.
8 – Quais são suas considerações finais?
Estou muito feliz pela oportunidade de presidir a CDL pelos próximos três anos. Gosto de estar junto de campeões, de pessoas que têm boas práticas e ideias. Estarei trabalhando junto à diretoria e com o apoio fundamental dos colaboradores da CDL, uma equipe reconhecidamente capacitada e muito comprometida com o que faz. Meu compromisso é ajudar a entidade e a sociedade cearense no crescimento contínuo, com responsabilidade, justiça e muito amor. Agradeço a oportunidade!