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Veja 5 dicas para não perder dinheiro com vendas em cartão

Atualizado em 11/12/2018 às 17:04

O pagamento por meio de cartões de crédito e débito cresce a cada dia nas empresas de varejo brasileiras. Mas, atenção! Apesar de trazer diversas vantagens para o varejo, é importante ter algumas precauções com o dinheiro de plástico. Saiba quais são!

1- Tenha certeza que a maquininha (POS, ponto de venda ou ponto de serviço) que está na sua loja é realmente sua.

Se a venda da loja for recebida por meio de um POS de terceiros, quem receberá o dinheiro da venda? A pergunta pode parecer estranha, mas fique atento.

Atualmente, qualquer microempreendedor pode solicitar um POS ao banco. Já são vários os casos em que um empregado mal-intencionado levou um POS “pirata” para o ponto de venda e recebeu vendas de cartão através dele.

2 – Concilie as vendas realizadas com cartão

A movimentação financeira em cartões na sua loja deve ser conferida diariamente, preferencialmente transação a transação.

Muitas vezes ocorrem “equívocos” na taxa cobrada pela operadora do cartão ou no repasse dos valores. Infelizmente, na maioria das vezes, a conta sai mais cara para o varejista.

Quando o volume de venda em cartões aumentar e a conferência tornar-se demorada, é hora de pensar em evoluir na tecnologia. Implementar um software de conciliação automática de cartões é a solução!

Leia também: 5 motivos para controlar e conciliar as vendas com cartões

3 – POS ou TEF – Transferência Eletrônica de Fundos

Analisando somente os custos diretos, o POS pode parecer a solução mais vantajosa. Porém, à medida que requisitos como segurança e produtividade entram no cálculo, o TEF é mais indicado aos varejistas.

Muitos varejistas relutam em decidir implantar o TEF quando sentem dificuldades de controlar suas vendas no cartão. Os custos compensam a certeza de estar recebendo integralmente do operador do cartão o devido. Para o consumidor não há dúvida, o TEF é mais rápido e cômodo.

4 – Acompanhar as taxas de roteamento

As operadoras de cartões cobram do varejo taxas para viabilizar a transação. É fundamental que o varejista negocie e acompanhe de perto estes descontos financeiros.

No entanto, não adianta negociar uma boa taxa e não direcionar a equipe da loja para utilizar a operadora mais barata, com a menor taxa.

Como gestor da sua empresa você deve orientar as operadoras do caixa a utilizar o POS que mais lhe convém, pois isto impactará no resultado final da sua empresa.

Parece óbvio, mas não é. Às vezes, o funcionário utiliza o POS de uma operadora que lhe dar prêmios, não levando em consideração o melhor para a própria empresa.

5 – Tecnologia, custos e backup

Muitos varejistas se perguntam: entre o POS (equipamento fixo na linha telefônica), o POO (equipamento móvel GRPS) ou o TEF, qual é o melhor custo-benefício para minha empresa? Neste caso o varejista precisa entender o momento da venda.

O cliente está no caixa ou o pagamento ocorre em locais diferentes? Qual o meu custo atual com locação e linha telefônica sem o TEF? A tecnologia a ser utilizada deve ser estudada de acordo com sua realidade.

Um restaurante onde os clientes pagam com cartão na mesa necessita de um POO. Já um supermercado com mais de R$ 100.000,00 em vendas em cartão, sem dúvida, o TEF é mais apropriado.

A tecnologia não está isenta de falhas. Por isso, lembrar-se do backup é importante para a decisão final. Se a loja tem o TEF, é aconselhável ter também um POS para os casos de indisponibilidade.

No caso do varejista possuir um POO, é importante ter outro POO de outra operadora para backup, assim se evita perder dinheiro em casos de defeitos ou indisponibilidades.

Mais cedo ou mais tarde seu POS vai estragar ou ficar sem bateria ou o TEF vai parar pela falta da internet. Nestas horas a tranquilidade de um backup não tem preço. Saiba mais sobre os tipos de maquininhas aqui.


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