Clicky

Prefeitura de Fortaleza lança campanha para combater mosquito Aedes aegypti

Na última quarta-feira (03/05), representantes de escolas particulares, comércios e igrejas participaram de uma reunião do comitê de políticas públicas para combate de arboviroses. O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, e o presidente da CDL de Fortaleza, Severino Neto, estiveram presentes. Este foi o quarto encontro do colegiado, que se reúne semanalmente para debater ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti. A reunião contou ainda com a presença dos secretários regionais e representantes das Secretarias Municipais da Saúde e Educação.

O resultado desses encontros será apresentado na próxima terça-feira (09/05). “Vamos lançar uma campanha publicitária, envolvendo as entidades que participaram das reuniões do comitê para prestar contas, mostrar dados e saber quais as ações que cada uma das entidades vai realizar para erradicar de vez o mosquito”, afirmou o prefeito.

De acordo com os dados apresentados pelo gerente da célula de Vigilância Ambiental e de Riscos Biológicos de Fortaleza, Nélio Morais, 81% dos focos encontrados na cidade estão dentro dos imóveis; 24% estão nos canteiros de obras; 17% estão nas sucatas, mesmo índice apresentado nas oficinas; 13% dos criadores se concentram nas borracharias e 29% estão em cemitérios, floriculturas, fábricas, galpões, garagem de ônibus e lava jatos.

Os altos índices de febre chikungunya em Fortaleza preocupam muito mais do que a dengue ou o zika vírus. Segundo a secretária adjunta da Saúde de Fortaleza, Itamárcia Araújo, em 2015, foram registrados 25 casos da doença. Em 2016, esse número chegou a 17 mil. “Gosto de citar esse número para que as pessoas tenham noção da gravidade desse momento. A chikungunya mata. Estamos tendo manifestações muito graves, pacientes relatam comprometimento das articulações um ano depois de ter a doença. Precisamos reunir todos os esforços”, explicou.

Segundo o presidente da CDL Fortaleza, Severino Neto, o alto índice de funcionários atingidos por essas doenças já é preocupante, comprometendo a rotina das empresas. “Acredito que as ações educativas nas escolas e empresas, com a participação efetiva do RH, minimizarão essa a situação para todos nós cearenses”, pontuou.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *