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Como estas 3 empresas conseguiram crescer em plena pandemia

Já se perguntou como as grandes empresas conseguiram crescer em plena pandemia? Como superaram obstáculos comerciais impostos pelo coronavírus e aumentaram significantemente suas vendas?

Este ano o cenário foi um dos mais desafiadores para as empresas do mundo todo. Muitas precisaram fechar, causando perda de rentabilidade e enfraquecendo suas operações, a estrutura organizacional e o financeiro.

Com isso, vimos muitos negócios fecharem as portas, realizando demissões e sem saber como reagir a esse acontecimento inesperado.

Porém, no meio de tudo isso, algumas empresas conseguiram não só superar esses desafios, como alcançaram resultados positivos.

Então, qual o segredo delas? Quais estratégias foram usadas para que elas alcançassem resultados tão positivos?

Pensando em responder essas perguntas, trouxemos 3 empresas que conseguiram prosperar durante essa pandemia do novo coronavírus. Confira!

Crescer em plena pandemia: sorte ou estratégia?

Como eles conseguiram? 

É a primeira pergunta quando vemos resultados de empresas que prosperaram durante um dos períodos mais nebulosos da nossa sociedade.

A questão é que muitas empresas trabalham com planejamento estratégico há muito tempo, construindo uma base sólida de dados que permite extrair informações importantes para definir o rumo da empresa em cenários variados.

Tudo bem que ninguém poderia prever algo assim, como foi a pandemia do novo coronavírus, mas por ter dado os primeiros indícios no final do ano passado, muitas delas levaram em conta esse fator.

Mas, como fazer isso?

A verdade é que apenas números não garantem o suficiente para um bom planejamento. É preciso coletar informações do mundo, como:

  • Notícias sobre o mercado financeiro;
  • Notícias sobre o setor em que a empresa atua;
  • Notícias sobre a sociedade e hábitos de comportamento;
  • Notícias sobre ações políticas municipais, estaduais e federais.

Dito isso, a parte interna é mais fácil de ser levantada. Dados de venda, perfil do consumidor, investimento distribuído, fluxo de caixa, folha de pagamento e todos esses fatores contribuem para um bom planejamento.

Um bom começo para não ser engolido por crises é estudar as crises anteriores, não subestimá-las e estar aberto ao novo.

E nunca subestime o seu público, mesmo que o seu produto seja um best-seller.

Lojas Pernambucanas

A rede de lojas de departamento Pernambucanas tem ao todo 378 lojas espalhadas em todo o Brasil. A empresa, fundada em 1908 na cidade de Recife, é a prova viva que mesmo empresas antigas podem ser modernas.

Muito pelo fato de seus 112 anos de atividade terem entregue uma certeza sobre quem seu consumidor realmente é, a temperatura das transformações da sociedade e os hábitos de consumo do consumidor brasileiro.

Durante a pandemia, as Pernambucanas divulgaram um aumento de 30% no faturamento e um aumento de 1500% no e-commerce, provando que, embora o seu público seja mais tradicional, estava aberto a novas mudanças e disposto a tentar coisas novas.

Por conta da quarentena, muitos não puderam sair de casa para comprar itens de necessidade e de desejo. Mesmo assim, a maioria dos comércios do Brasil estavam com redução de funcionamento ou até mesmo fechadas.

Como resolver isso?

A primeira etapa da estratégia foi não subestimar a pandemia e estudar cada movimento, desde os dados de infectados às reações do governo e sociedade em relação à pandemia.

A segunda etapa consistiu em acelerar a expansão digital e o acesso à plataforma de crédito da própria loja, reduzindo juros e aumentando prazos para pagamento, estimulando o consumo mesmo remoto.

O restante da estratégia foi no encantamento do cliente com a resolução simples de problemas do dia a dia do consumidor. Através da assistência ao cliente, permitiu pagamento de outros serviços como Uber, Netflix e Ifood.

A empresa focou no seu maior ativo, os clientes. Melhorando o atendimento e entregando soluções para um período difícil da sociedade. Como disse o seu presidente, Sérgio Borrielo: “Plantar atendimento para colher fidelidade”.

Reserva

O Grupo Reserva, que detém algumas marcas de roupas, também precisou replanejar o ano de 2020 frente à pandemia do novo coronavírus.

O grupo com mais de 110 lojas espalhadas pelo Brasil viu seu faturamento cair em até 70% com o fechamento das lojas e principalmente aquelas que estavam situadas em grandes shoppings do Brasil.

Para recuperar essas vendas e conquistar uma “normalidade” frente à crise do novo coronavírus, investiu em tecnologia como inteligência artificial e intensificou as vendas on-line.

Mas ainda não bastava para manter o cliente interessado na marca apenas vender, era preciso cuidar dos que já foram e ainda eram clientes.

Para isso, o grupo flexibilizou pagamentos e fechou parceria com outras empresas, a fim de garantir uma maior fidelidade.

Reestruturou as lojas e remanejou funcionários, conectando boa parte deles à plataforma própria de vendas, onde se encontram os dados dos consumidores, bem como o estoque.

Criou um plano de parcelamento para os clientes e para as lojas parceiras, ajudando clientes que se viram pegos de surpresa com toda a crise.

Ampliou o programa de afiliados para outras pessoas venderem seus produtos, ganhando comissão de 10% e cortando custos com divulgação.

O resultado disso foi que as vendas on-line cresceram 200%, pavimentando novos caminhos para uma marca que já é bastante consolidada no mercado.

Carrefour

A rede mundial de supermercados, com mais de 10 mil unidades e presente em 30 países, viu a crise do coronavírus de perto e atingindo diversas sociedades no mundo.

Por ter essa experiência de ter sido atingida mais rapidamente que outras grandes empresas, o Carrefour adotou logo de início medidas sanitárias que beneficiaram os funcionários e asseguraram proteção aos clientes.

Uma das primeiras medidas tomadas logo no início da pandemia foi produzir uma cartilha de boas práticas para disseminar informações sobre como se proteger e entregar aos clientes.

Remanejou funcionários não ligados à operação para o modelo home office e congelou o preço de 200 produtos por dois meses, negociando com fornecedores itens básicos para que não faltassem na gôndola.

Resultado, o Carrefour foi apontado com uma das empresas que mais efetivou ações contra o avanço do novo coronavírus e virou referência no mercado por isso.

Como adotar medidas para superar a crise?

Medidas para enfrentar uma das maiores crises sanitárias da sociedade não são restritas apenas para grandes empresas e grupos comerciais.

Muito pelo contrário, pequenas empresas conseguem ter uma fidelização ainda maior do que grandes grupos, podendo ter uma comunicação mais de perto com o seu consumidor.

E hoje, com a democratização da internet e cada vez mais pessoas acessando a web e redes sociais, vender por esses canais ficou mais barato e fácil.

O importante para se ter em mente é saber quem é seu consumidor, ressaltar os valores da marca e priorizar o atendimento ao cliente, levando soluções práticas e fáceis para os seus clientes.

Uma coisa em todas as empresas que conseguiram não apenas sobreviver, mas conseguiram evoluir foi a inteligência de encontrar parceiros que pudessem ajudá-los nessa jornada.

Parceiros como a CDL de Fortaleza, por exemplo, que além de ser a representação do comércio na cidade, traz inúmeros benefícios e produtos SPC, que entregam inteligência de dados do comércio e tudo o que uma empresa precisa para crescer.

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