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Reforma Trabalhista: varejo diz que terá mudança imediata

O debate sobre o tema foi realizado ontem (8) durante reunião de diretoria realizada na CDL de Fortaleza

O presidente da CDL de Fortaleza, Severino Neto, disse ontem (8) que a adoção das mudanças previstas na proposta de reforma trabalhista, que tramita no Congresso, será de forma imediata, após a sanção. Para Neto, a reforma irá beneficiar trabalhadores e empresários e trará mais chances de emprego.

O presidente da entidade destaca alguns pontos da proposta, como a prevalência do acordado sobre o legislado, a possibilidade de o trabalhador parcelar as férias em até três vezes e o trabalho intermitente, que permite que o empregado atue somente por alguns dias da semana ou algumas horas do dia, negociadas com o empregador.

“Nós do comércio temos grande movimento no sábado e pequeno movimento na segunda-feira. Você pode contratar em horários alternados, para o final de semana. E há regras para que isso não seja algo explorador”, defende. “O trabalho intermitente dá mais possibilidades de contratação”, argumenta.

O presidente da CDL de Fortaleza também diz que essa modalidade de trabalho irá favorecer, por exemplo, a atuação de mais operadores de caixa no comércio nos horários em que há uma demanda elevada. “Quantas vezes você chega a um local e há dois caixas abertos e oito fechados?”, exemplificou Severino Neto.

Debate

A agenda de reformas propostas pelo governo federal foi tema de debate em reunião realizada ontem na CDL de Fortaleza com a diretoria da entidade e o deputado estadual Carlos Matos. Na ocasião, também foram discutidas políticas públicas de combate a arboviroses (dengue, chikungunya e zika) com o gerente da célula de Vigilância Ambiental e de Riscos Biológicos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Nélio Morais.

“O que queremos com esse debate é avaliar o contexto atual das reformas e a necessidade do Brasil por essas medidas”, destacou Carlos Matos. Para o deputado, alguns pontos da reforma da Previdência e trabalhista são polêmicos, mas necessários para o País. “Todos estamos preocupados em sair dessa crise, mas temos que sair dela de uma maneira sustentável”.

Matos defendeu que muitos argumentos contrários às reformas “estão sendo utilizados apenas para fins eleitoreiros, tentando deixar os parlamentares reféns da aprovação”. “Há um temor de que muitas pessoas, até no exercício do mandato, não votem o que é necessário para o País por temor de perder apoio”, afirma o deputado.

Fonte: Diário do Nordeste

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